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sábado, 19 de março de 2011

Teoria da Abiogênese

A teoria da abiogênese, ou teoria da geração espontânea, criada por Aristóteles, fazia com que principalmente na Índia, na Babilônia e no Egito, há aproximadamente dez mil anos atrás, acreditassem que todos os seres vivos se originassem de matéria bruta, a ideia era mais ou menos assim: Observava-se uma rã,um crocodilo ou até mesmo uma cobra saindo do lodo do pântano, logo então imaginava-se que este animal nasceu deste local. O mesmo acontecia com ratos,morcegos e aranhas nos celeiros e com moscas e vermes na carne ou nas frutas podres.
Em 1668, o médico italiano Francesco Redi, que já não aceitava a ideia da geração espontânea, fez uma experiência para verificar se a teoria estava certa: Em dois frascos ele colocou um pedaço de carne em cada um. Um deles ele fechou com uma gaze, já o outro ele deixou aberto. Se a teoria da geração espontânea estivesse correta, em ambos os frascos haveriam moscas, mas após alguns dias, ele viu que enquanto haviam moscas no frasco aberto, no frasco fechado não havia nenhuma. Com isso, Redi foi o primeiro há provar que a teoria da abiogênese estava errada. Explicação detalhada: As moscas entraram e depositaram larvas no pedaço de  carne do frasco aberto, já no frasco fechado, nenhuma mosca conseguiu penetrar dentro dele, depositando larvas apenas na outra fatia de carne.
Mesmo depois que Redi provou que a falha teoria da geração espontânea estava errada, o povo insistia em acreditar que os seres vivos nasciam de matéria bruta, pois isso era mais simples do que larvas de moscas ou filhotes de ratos. No fim do séc. XVIII, o padre e pesquisador Lazzaro Spallanzani ferveu por 1hr vários frascos de caldo de carne e, assim, destruiu os microorganismos ali presentes, manteve alguns frascos abertos e fechou outros antes de interromper a fervura. Resultado: os microorganismos surgiram apenas nos frascos abertos. Assim Spallanzani acreditou ter provado para o povo que eles haviam vindo do ar e não por geração espontânea, argumentou-se então que a falta de ar impedia a geração espontânea, o contrário do que Spallanzani queria provar. Com isso também se porva que o ser humano é preguiçoso e não aceita que uma ideia pré fabricada errada em que ele acredita faz tempo esteja errada, simplesmente porque é mais fácil continuar fazendo do modo errado que você já conhece do que aprender um modo novo.

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